O que é Cosmos Hub (ATOM)?

A rede Cosmos consiste em muitos Blockchains paralelos independentes, chamados de zonas, cada um alimentado por protocolos de consenso clássicos de tolerância a falhas bizantinas (BFT) como o Tendermint (já usado por plataformas como o ErisDB). Algumas zonas atuam como hubs em relação a outras zonas, permitindo que muitas zonas interoperem por meio de um hub compartilhado. A arquitetura é uma aplicação mais geral do conceito de sidechains do Bitcoin, usando algoritmos clássicos de BFT e Proof-of-Stake, em vez de Proof-of-Work. O Cosmos pode interoperar com vários outros aplicativos e criptomoedas, algo que outros Blockchains não podem fazer bem . Ao criar uma nova zona, você pode conectar qualquer sistema Blockchain ao hub Cosmos e passar tokens entre essas zonas, sem a necessidade de um intermediário.

Embora o Cosmos Hub seja um livro-razão distribuído de vários ativos, há um token nativo especial chamado átomo. Os átomos têm três casos de uso: como mecanismo de prevenção de spam, como tokens de staking e como mecanismo de votação na governança.

Como mecanismo de prevenção de spam, os Atoms são usados para pagar taxas. A taxa pode ser proporcional à quantidade de computação exigida pela transação, semelhante ao conceito de “gás” da Ethereum. A distribuição de taxas é feita dentro do protocolo e uma especificação de protocolo é descrita aqui.

Como tokens de staking, os Atoms podem ser “ligados” para ganhar recompensas em bloco. A segurança econômica do Cosmos Hub é uma função da quantidade de Átomos apostados. Quanto mais Átomos são garantidos, mais “pele” está em jogo e maior o custo de ataque à rede. Assim, quanto mais Átomos estiverem ligados, maior será a segurança econômica da rede.

Os detentores de Atom podem governar o Cosmos Hub votando em propostas com seus Atoms apostados.